Em Joanópolis, interior de São Paulo (Brasil), um projeto de Educação Viva e Consciente acontece rodeado pela natureza e pela paz das montanhas. Em visita ao espaço conheci as criadoras e educadoras que dão vida ao projeto conjuntamente às famílias que partilham dessa experiência de educação de seus filhos.
Vanessa viajou a Rosario para participar do XIV Congresso Internacional de Cidades Educadoras, uma oportunidade para conhecer de perto o que tem sido pensado para transformar as cidades em territórios de aprendizado e educação. O lema deste ano foi Cidades: Territórios de Convivência, construir cidades mais justas apostando na convivência, solidariedade e respeito à diversidade, colocando em valor a igualdade de oportunidades e a integração social como princípios que possibilitem esta construção.
O CIEJA Campo Limpo é uma escola pública de educação de jovens e adultos localizada no bairro do Capão Redondo, em São Paulo — SP. CIEJA = Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos. Alex Bretas esteve lá e conta um pouco de como as pessoas construíram este espaço capaz de acolher e fazer sentido à diversidade.
Num intervalo de dezesseis dias, entre o fim de agosto e começo de setembro, centenas de educadores e apoiadores das educações alternativas tiveram duas grandes oportunidades de se encontrarem, se conhecerem e comprovarem que, definitivamente, há uma outra educação possível sendo construída por todos os lados deste continente. Bruno Martins nos conta um pouco da SEA em Bogotá e da CONANE em São Paulo.
Uma nova educação é possível? Para os mais de 500 educadores que participaram nos últimos três dias da CONANE a resposta é sim. Mas grande parte das famílias e professores do país não conhecem alternativas às escolas com cadeiras enfileiradas, provas e aulas de 50 minutos.
Os amigos da Escola21 conheceram na Dinamarca uma nova construção onde funciona um dos edifícios educativos mais modernos do mundo. Este espaço de aprendizagem se constrói desde a comunicação, o diálogo, o encontro e a observação. Sua criativa arquitetura permite um diálogo constante entre todos os espaços e pessoas.
Com o referente pedagógico de Olga e Leticia Cossettini, vem funcionando em La Plata, Argentina, uma escola pública com as dimensões sociais e acadêmicas da educação alternativa. A partir de processos de observação e reflexão, os professores permitem que os métodos utilizados sejam questionados desde à realidade do contexto onde se aplicam.
“A plataforma nasceu da nossa insatisfação com a forma tradicional de aprender e ensinar”. De uma prática no Brasil, o ativista Alex Bretas traz a experiência, a fala e as reflexões de quem atua para possibilitar encontros entre pessoas que animam trocas de experiências e conhecimentos diversos.
Em uma travessia por parte da América do Sul, a investigadora Celina Domínguez tem vivenciado diferentes processos de educação alternativa. No Equador, descobriu um espaço para crianças chamado “La Casa Octogonal”. Ali, se encontrou com textos de Rebeca Wild, e nesta nota, pretende aprofundar alguns objetivos da pedagogia ativa.
Quando falamos de conceitos como aprender – educar, falamos de algo mais do que uma definição. Tiago Miguel Knob propõe um texto reflexivo sobre aprendizagens para a construção de uma nova ordem, com novas formas de conceber a existência humana. Assim, se reforça a importância em se estabelecer relações horizontais de poder que permitam uma educação crítica desde o questionamento e de aprendizagens diversas.
Do Círculo de Doutorandos Informais de Belo Horizonte, Alex Bretas nos traz uma experiência educacional cooperativa que estimula, dentre outras questões, o reconhecimento da humanidade que nos é comum.
O projeto Mares em Peru continua fortalecendo seus aprendizados através de um processo de auto-conhecimento que vem surgindo há alguns meses com relação aos seus interesses, abrindo espaço para iniciativas de trabalho coletivo e pedagógico na criação de um ensino secundário diferenciado em Lima.
Na cidade de Cabo Frio, Brasil, há uma escola que concentra seus ensinamentos desde processos ecológicos, agrícolas a ambientais para atender as demandas dos futuros trabalhadores do campo. Nelson de Araújo foi até lá para contar como funciona este laboratório de aprendizagem.
No município de São Miguel de Arcanjo- Brasil, há alguns anos, surgiu as bases de um projeto que assume a cidade como escola. Algo que levou, graças a essa iniciativa e tantas outras, centenas de jovens a marcharem para pedir seus direitos. O ativista Tiago Miguel Knob relata as tensões que se tecem ao redor de uma cidade atravessada por diversos problemas sociais e que, apesar das negativas, é habitada por jovens que tomam as ruas para aprender, opinar e discutir como na escola.
O Movimento da Escola Moderna em Portugal completa 50 anos. A ativista Tathyana Gouvêa entrevistou alguns de seus membros e conheceu esta experiência que repensa a prática pedagógica e busca colocar o professor como figura central no desenvolvimento integral dos estudantes.